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domingo, 14 de abril de 2013

Martin Luther King

                                                      Martin Luther King
Martin Luther King, Jr. foi um importante pastor evangélico e ativista político norte-americano. Lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo. Defendia a luta pacífica, baseada no amor ao próximo, como forma de construir um mundo melhor, baseado na igualdade de direitos sociais e econômicos.



                             

foi um dos lideres do movimento dos direitos civis dos negros nos EUA (Estados Unidos).
Também foi protagonista de uma “campanha” de não violência  e amor ao próximo. Filho de Martin Luther e Alberta Williams, seu nome ao nascer era Michael King, porém foi alterado pelo pai, que anos mais tarde alegou que foi registrado de forma incorreta o nome do filho.
         
Martin causou reboliço quando tinha apenas treze anos, ao não concorda com a ressurreição corporal de Jesus Cristo, durante sua estadia na escola Dominical. Em 1955 liderou o boicote aos ônibus de Montgomery, caso que teve muita repercussão  quando uma mulher negra foi presa, por não ceder o seu lugar a uma branca, sendo assim a Suprema corte Americana tornou ilegal a discriminação racial em transportes públicos.
Em 1957 ajudou a fundar a Conferência da liderança Cristã do Sul (CLCS), que era composto por comunidades negras ligadas a igrejas batistas. Luther era seguidor das idéias de Gandhi e aplicava essas teorias nos protesto do CLCS. Mais, ele foi além no ano de 1963, todos os seus esforços levaram a Marcha de Washington, local onde fez o famoso discurso “I Have a Dream” (Eu tenho um sonho), em frente ao Memorial Lincoln em Washington, o movimento marca a luta pelo emprego e a liberdade, esse foi sem dúvida o principal trabalho do ativista político.
Luther King também conta com uma considerável coleção de prêmios, Nobel da Paz (1964), Medalha Presidencial da Liberdade e Medalaha de Ouro do Congresso. Martin Luther King era odiado por muitos, e acabou sendo assassinado no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis, James Earl Ray confessou o crime, porém negou a própria confissão.



Discurso - I Have a Dream 

Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. 

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. 

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade. 

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. 

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje! 

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje! 

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. 

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado. 

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. 

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos, 

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!" 

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. 

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. 

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York. 

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. 

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado. 

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia. 

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. 

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee. 

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. 

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade. 

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal. 

Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal." 

28 de agosto de 1963



                        

Ninguém na história americana abordou de maneira mais eloquente ou avançado de forma mais eficaz os ideais de liberdade, justiça e igualdade do que o Reverendo Dr. Martin Luther King, Jr. Com sua voz, ele desacreditou a falsa doutrina da supremacia branca, e através de sua militância , ele mudou a América, liberando os filhos e filhas de "escravos" e "donos de escravos" para a possibilidade de que ele chamou de "comunidade do amado." Dr. King legou a todos nós um dom de amor.




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