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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Questionário

           Haiti-Caetano Veloso e Gilberto Gil                                  

Segundo a música Haiti:


  Segundo a música Haiti,quem é a maior vitima com falta de cidadania no Brasil? Justifique 
 É o pobre e o preto,eles segundo a música,não são tratados como cidadãos e sim são tratados como "podres".

 A letra da música Haiti denuncia alguns dos principais problemas vividos pela população brasileira na atualidade .Aponte-os


 Alguns dos problemas vividos atualmente é a Pobreza
a Descriminação,as injustiças e o Racismo ... Que são fatos que ainda existem no nosso país.

Levando em conta toda a problemática social e política levantada em Haiti,onde você identifica a possibilidade de o Brasil superar sua condição de pobreza e injustiça,em outras palavras,"de o Haiti não ser aqui".

levando em conta de que o Haiti não é aqui,existem lugares,espaços de pobreza frequente aqui no nosso país
alguns lugares tipo comunidades,outros lugares "abandonados" esquecidos,lugares que pessoas não frequentam muito..
mas também á seus autos e baixos,lugares ricos desenvolvidos
e de muita "consideração" a população.

Zumbi Somos Nós




20 de Novembro Consciência Negra 



A-   Uma introdução sobre porque "comemorar" o dia da Consciência Negra.

Por que foi escolhida essa data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A data foi uma homenagem ao Zumbi,que foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

B-   Pesquisar sobre á história da escravidão negra no Brasil.

Ao falarmos em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América.
Sobre este tema, é difícil não nos lembrarmos dos capitães-de-mato que perseguiam os negros que haviam fugido no Brasil, dos Palmares, da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, da dedicação e idéias defendidas pelos abolicionistas, e de muitos outros fatos ligados a este assunto.
Apesar de todas estas citações, a escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da História.
Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foi uma delas, estas detinham um grande número de escravos; contudo, muitos de seus escravos eram bem tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade.
No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.
Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.
As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.
No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.
O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.

C- Relacionar o nosso passado histórico com a questão do negro no Brasil hoje.porque ainda existe o racismo e quais as consequências deste para os afros descendentes.Buscar estatísticas que comprove a existência do Racismo no Brasil.


Há quem defenda que o racismo ainda predomina em nosso país, há quem diga que não, que isso é coisa do passado ou que o preconceito é social e não racial. Mas na verdade, o que existe por aqui é muito racismo camuflado, que todo mundo faz questão de não enxergar e mesmo que não queiramos admitir os alvos são sempre são os mesmos: negros, mestiços, nordestinos, pessoas fora do padrão da moda e, principalmente, os mais pobres.
Nossa Constituição (em seu art. 5º - inc. XLII), passou a considerar a prática do racismo como crime inafiançável e imprescritível, ou seja, mesmo que passem os anos, ele ainda pode ser acionado contra a pessoa que praticou o ato preconceituoso.
Quando o legislador falou em racismo, ele queria dizer preconceito, pois como eu já havia comentado acima, o preconceito não é só pela cor da pele e sim por diversos outros aspectos do ser humano.

O ART. 20 da LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989) diz o seguinte: - Praticar, induzir ou incitar, pelos meios de comunicação social ou por publicação de qualquer natureza, a discriminação ou preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional.
Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Ou seja, de acordo com a Constituição Brasileira, qualquer pessoa que se sentir discriminada por sua cor de pele, religião, opção sexual etc., pode recorrer a um processo judicial contra quem cometeu tal violência. Mas, no Brasil, infelizmente, ninguém encara isto de forma séria.

Indo para a questão mundial, estamos com um novo presidente na Casa Branca, e todos os holofotes estão voltados para ele, mas infelizmente, Obama é reduzido à sua etnia. Apesar de toda a alegria das pessoas com a eleição desse novo presidente, as pessoas não conseguem enxergar que há um novo presidente que fará (pelo menos é o que se espera de um governante) melhorias para a população, mas somente vêem que há um negro governando a maior potência mundial.
Enfim, esperamos que com esse novo presidente o preconceito seja minimizado, e que as pessoas por si próprias vejam que somos todos iguais, e deixem seus preconceitos de lado, pois sabemos que existe sim racismo em todo mundo, e quando não existe o racismo existe a segregação, pois lamentavelmente, alguma coisa o homem tem que inventar para tentar ser superior ao próximo.

E- Fazer uma conclusão dando sua opinião sobre o tema.

Bom, pude concluir que sobre esse assunto o mais interessante é a forma de como o Zumbi,defendeu seu povo até o fim.
Zumbi ,não só foi como é até hoje um dos Heróis da história Brasileira,ele lutou com todas suas forças contra a escravidão,ele sim é uma demonstração de que existe pessoas capazes,heroínas e personagens de histórias como essa.
A escravidão hoje ainda é realizada,mas de outro modo,trabalho “suado” e ganhar uma miséria de salário é um exemplo.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Redemocratização

                          Redemocratização - Perguntas !



1- Quais os períodos de ditadura política na história do Brasil Recente? Cite as duas ditaduras 

Ditadura de Vargas e Ditadura Militar


2- Durante a Ditadura Vargas qual fato histórico ocasionou a redemocratização política ?

O fim do Estado Novo,(1937-1945).

3-Quais as características de uma ditadura política ?

A tirada do direito de escolha parcial ou total da população em relação aos seu políticos ...como ocorrido no brasil no período da ditadura militar, em que a escolha do presidente era feita de forma indireta.

4-O que foi o Ato Institucional 5(AI5) e quando e porque ocorreu?

Durante o governo de Arthur da Costa e Silva - 15 de março de 1967 à 31 de agosto de 1969 - o país conheceu o mais cruel de seus Atos Institucionais. O Ato Institucional Nº 5, ou simplesmente AI 5, que entrou em vigor em 13 de dezembro de 1968, era o mais abrangente e autoritário de todos os outros atos institucionais, e na prática revogou os dispositivos constitucionais de 67, além de reforçar os poderes discricionários do regime militar. O Ato vigorou até 31 de dezembro de 1978.

5- O que foi o movimento das diretas já? Quando este fato ocorreu?



Diretas Já foi um movimento político democrático com grande participação popular que ocorreu no ano de 1984. Este movimento era favorável e apoiava a emenda do deputado Dante de Oliveira que restabeleceria as eleições diretas para presidente da republica no Brasil.


6- Qual a relação da ditadura militar no Brasil e o período chamado de Guerra Fria ?


A de que os militares conseguiram apoio político, para instaura a ditadura , da classe media e da Igreja católica q tinha medo de q o socialismo se instaura-se no pais, e com isso os militares ate conseguiram o apoio norte americano facilitando assim sua ascensão.  


7-Analise e reflita sobre o valor ou não da democracia e responda. O que é melhor para um país como o nosso: Uma ditadura ou uma democracia? Explique 

Em uma Democracia,porque há como "viver",para todos os habitantes haverá, liberdade,igualdade e representatividade. Os habitantes do país,são livres e têm direitos iguais,todos os cidadãos têm direito de voto,todas as pessoas com nacionalidades do pais podem ser cidadãos.
Diferentes de uma Ditadura,que no caso, viveríamos sobre o culto do chefe, totalitário absolutista. Viveríamos sobre regras, sobre o querer das autoridades, viveríamos sendo controlados por eles, não poderíamos fazer nada contra o governo, só viveríamos sob os desejos dos "controladores" , nós não teríamos liberdade de expressão,ou ao menos se quer poderíamos pensar no que quiséssemos.
Esse é o grande motivo, de que no nosso país, deve viver democraticamente.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Redemocratização



Redemocratização







Redemocratização do Brasil foram dois processos de transição política que acabaram com regimes ditatoriais. A primeira redemocratização ocorreu em 1945, com o fim do Estado Novo(1937-45), golpe militar implementado pelo governo de Getúlio Vargas. A segunda transição aconteceu em 1985, com o fim do Regime Militar (1964-85).
 É conhecido como “redemocratização” na história do Brasil o período de abertura política, ou seja, de recuperação das instituições democráticas abolidas pelo chamado Regime Militar, instituído em 1964, e que impunha desde aquele ano um regime de exceção e de censura às instituições nacionais.

Com o fim da Revolução Constitucionalista (liderada por paulistas e iniciada em 1932), o Brasil passa por um processo de redemocratização. Uma eleição para a Assembleia Nacional Constituinte é realizada em 1933 e, em 1934, promulga-se uma nova Constituição. O Congresso elege indiretamente Getúlio Vargas para a Presidência do Brasil.
A grosso modo, o período considerado como de redemocratização vai desde o governo Ernesto Geisel até a eleição indireta de Tancredo Neves, que morreria pouco antes de assumir o poder, resultando na posse de José Sarney, cujo período na presidência inicia o que se costuma denominar Nova República.


A GERAÇÃO “CIDADÔ
As conquistas trazidas pela carta Magna de nosso País, diga-se de passagem, “uma Constituição considerada por juristas de renome internacional, como sendo extremamente avançada”,formou nesses vinte anos uma nova geração de cidadãos, que expressão seus pensamentos políticos, culturais e sociais sem o temor da repressão, que outrora, assombrou seus ascendentes.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo de redemocratização fruto da luta de homens como Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Dante de Oliveira dentre outros heróis anônimos que entregaram suas vidas na luta pela libertação política do Brasil, mostra hoje, alguns de seus resultados. Hoje podemos contar com um processo de eleições democráticas onde escolhemos nossos governantes, os direitos e garantias fundamentais são protegidos, A liberdade de expressão é assegurada – fato que nos permite expor nosso pensamento neste trabalho.
O processo de democratização ainda caminha a passos lentos, muito das garantias assegurados pela Constituição Federal, ainda não foram implantadas, por falta de vontade política, mas como diria o Dr. Ulisses Guimarães “O poder não corrompe o homem; é o homem quem corrompe o poder. O homem é o grande poluidor”



                             Estado Novo


Com a disseminação global do comunismo, governos de direita temiam a aproximação de suas matizes ideológicas ao público. Como presidente, Getúlio Vargas fez o que pôde para solapar o alastramento dos ideais de esquerda, para evitar que ocorressem greves e paralisações trabalhistas.
Em 1937, a ala direita da base governista convenceu Vargas de que o Brasil estava ameaçado a sofrer uma conspiração de esquerda. A articulação dos direitistas ficou conhecida como Plano Cohen. Assim, Vargas decidiu manter o controle da nação com a ditadura do Estado Novo.
Seguindo a corrente fascista e autoritária de líderes como Mussolini e Hitler, Vargas impediu a realização de eleições diretas e controlou ostensivamente os poderes Legislativo, Executivo e até mesmo o Judiciário.
O fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, dava claros sinais de que o Estado Novo estava em desgaste, principalmente com a derrota dos fascistas. Prevendo isso, ele tentou legitimar seu golpe utilizando o artifício do populismo com as massas urbanas, mas acabou sendo derrubado pela mesma elite que o colocou no poder. Com o fim do Estado Novo,o Brasil teve seu primeiro processo de transição democrática.


Ditadura Militar



Apesar de ter durado mais de duas décadas, a Ditadura já estava em desgaste havia muito tempo. A sociedade reivindicava as liberdades individuais restringidas e exigia que os presos políticos fossem soltos mas, mesmo com toda essa pressão, naquele momento o país não mostrava sinais claros de retornar à democracia.
Depois dos anos de chumbo do governo Médici, Ernestro Geisel assumiu a presidência em 1974 e trouxe uma esperança de retorno à democracia com a abertura política ‘lenta e gradual’. Com a aprovação da Lei da Anistia , em 1979, pelo governo de João Baptista Figueiredo, esperava-se que o regime cessasse rapidamente.



Somente em 1985 a Redemocratização do Brasil foi concluída. Os militares enfrentavam dificuldades para recuperar a economia do país. Nesta época, os índices de inflação eram muito altos, além dos inúmeros casos de corrupção na máquina pública revelados pela imprensa. Os setores de saúde e educação enfrentavam rombos enormes e a sociedade pressionava para que os militares deixassem o poder.
A eleição presidencial de Tancredo Neves em 1984 pelo Colégio Eleitoral marcou o fim da Ditadura Militar, apesar de não obter apoio de partidos da esquerda como o Partido dos Trabalhadores e o Partido Comunista.
Entretanto, Tancredo Neves foi internado antes de ocupar o cargo e faleceu um mês depois. Quem ocupou o cargo da presidência foi seu vice, José Sarney.
Durante o Governo Sarney, uma nova Constituição foi formulada e concluída em 1988. O texto previa o fim da censura e proclamava o direito às liberdades civis da sociedade.
Em 1989, a sociedade votou pela primeira vez após o fim do Regime Militar, elegendo como presidente Fernando Collor de Mello.


Golpe Militar de 1964


O Golpe Militar de 1964 marca uma série de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminaram em um golpe de estado no dia 1 de abril de 1964. Esse golpe pôs fim ao governo do presidente João Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido de forma democrática, eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Imediatamente após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o mesmo dava ao governo militar o poder de modificar a constituição, anular mandatos legislativos, interromper direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas para a presidência da República. 

Durante o regime militar, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional. 

A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferência do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram reprimidos pela censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes transformações na economia do Brasil,  de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e do endividamento externo.

GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)



Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.
Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) e a Aliança Renovadora Nacional ( ARENA ). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.
O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Carlos Marighella


Carlos Marighella


Quem foi ?

O mulato Carlos Marighella, nascido no dia 5 de dezembro de 1911,em Salvador, Bahia e
falecido no dia,4 de novembro de 1969,em São Paulo, SP. Filho de um imigrante italiano, o operário Augusto Marighella e Maria Rita do Nascimento, negra e filha de escravos.

Aos 18 anos iniciou curso de Engenharia na Escola Politécnica da Bahia,hoje Colégio Central, Já nessa época, com 18 anos, Carlos despertou para as lutas sociais e entrou no Partido Comunista. Aos 21 anos, em 1932, foi preso pela primeira vez, por escrever e divulgar um poema com críticas ao interventor da Bahia, Juracy Magalhães. Em 1936, abandonou o curso de engenharia e mudou-se para São Paulo, com a tarefa da direção partidária de reorganizar o Partido Comunista, que se encontrava esfacelado, após as lutas de 1935, na chamada Intentona Comunista. Foi novamente preso.

Carlos foi um político, guerrilheiro e poeta brasileiro, um dos principais organizadores da luta armada contra o regime  militar a partir de 1964.




Revolução no Brasil tem um nomes? Qual ?

“O homem deve ser livre…
O amor é que não se detém ante
Nenhum obstáculo, e pode mesmo
existir até quando não se é livre.
E no entanto ele é em si mesmo
a expressão mais elevada do que
houver de mais livre em todas as
gamas do sentimento humano.

É preciso não ter medo,
É preciso ter a coragem de dizer.”

­­­*Carlos Marighella




O que foi a luta armada durante a ditadura militar ?

A luta armada não foi direcionada contra a ditadura. Essa visão distorcida da História é que os comunistas, habilmente, passaram para a mocidade de hoje. Para isso, estenderam o seu domínio aos órgãos de comunicação de massa e á cátedra.
A luta armada fazia parte do grande movimento comunista internacional, comandado por Moscou, e que visava implantar a ditadura comunista em todo o mundo. Costumavam dizer que a vitória do MCI era inexorável, pois as nações uma após outra, haveriam de cair sob o jugo comunista, tal como um dominó. Em síntese essa era a famosa teoria do dominó.