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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Zumbi Somos Nós




20 de Novembro Consciência Negra 



A-   Uma introdução sobre porque "comemorar" o dia da Consciência Negra.

Por que foi escolhida essa data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A data foi uma homenagem ao Zumbi,que foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

B-   Pesquisar sobre á história da escravidão negra no Brasil.

Ao falarmos em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América.
Sobre este tema, é difícil não nos lembrarmos dos capitães-de-mato que perseguiam os negros que haviam fugido no Brasil, dos Palmares, da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, da dedicação e idéias defendidas pelos abolicionistas, e de muitos outros fatos ligados a este assunto.
Apesar de todas estas citações, a escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da História.
Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foi uma delas, estas detinham um grande número de escravos; contudo, muitos de seus escravos eram bem tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade.
No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.
Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.
As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.
No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.
O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.

C- Relacionar o nosso passado histórico com a questão do negro no Brasil hoje.porque ainda existe o racismo e quais as consequências deste para os afros descendentes.Buscar estatísticas que comprove a existência do Racismo no Brasil.


Há quem defenda que o racismo ainda predomina em nosso país, há quem diga que não, que isso é coisa do passado ou que o preconceito é social e não racial. Mas na verdade, o que existe por aqui é muito racismo camuflado, que todo mundo faz questão de não enxergar e mesmo que não queiramos admitir os alvos são sempre são os mesmos: negros, mestiços, nordestinos, pessoas fora do padrão da moda e, principalmente, os mais pobres.
Nossa Constituição (em seu art. 5º - inc. XLII), passou a considerar a prática do racismo como crime inafiançável e imprescritível, ou seja, mesmo que passem os anos, ele ainda pode ser acionado contra a pessoa que praticou o ato preconceituoso.
Quando o legislador falou em racismo, ele queria dizer preconceito, pois como eu já havia comentado acima, o preconceito não é só pela cor da pele e sim por diversos outros aspectos do ser humano.

O ART. 20 da LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989) diz o seguinte: - Praticar, induzir ou incitar, pelos meios de comunicação social ou por publicação de qualquer natureza, a discriminação ou preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional.
Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Ou seja, de acordo com a Constituição Brasileira, qualquer pessoa que se sentir discriminada por sua cor de pele, religião, opção sexual etc., pode recorrer a um processo judicial contra quem cometeu tal violência. Mas, no Brasil, infelizmente, ninguém encara isto de forma séria.

Indo para a questão mundial, estamos com um novo presidente na Casa Branca, e todos os holofotes estão voltados para ele, mas infelizmente, Obama é reduzido à sua etnia. Apesar de toda a alegria das pessoas com a eleição desse novo presidente, as pessoas não conseguem enxergar que há um novo presidente que fará (pelo menos é o que se espera de um governante) melhorias para a população, mas somente vêem que há um negro governando a maior potência mundial.
Enfim, esperamos que com esse novo presidente o preconceito seja minimizado, e que as pessoas por si próprias vejam que somos todos iguais, e deixem seus preconceitos de lado, pois sabemos que existe sim racismo em todo mundo, e quando não existe o racismo existe a segregação, pois lamentavelmente, alguma coisa o homem tem que inventar para tentar ser superior ao próximo.

E- Fazer uma conclusão dando sua opinião sobre o tema.

Bom, pude concluir que sobre esse assunto o mais interessante é a forma de como o Zumbi,defendeu seu povo até o fim.
Zumbi ,não só foi como é até hoje um dos Heróis da história Brasileira,ele lutou com todas suas forças contra a escravidão,ele sim é uma demonstração de que existe pessoas capazes,heroínas e personagens de histórias como essa.
A escravidão hoje ainda é realizada,mas de outro modo,trabalho “suado” e ganhar uma miséria de salário é um exemplo.


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